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Simpar (SIMH3) e suas três controladas atraentes para o Itaú BBA devem seus altos descontos na cotação das ações. O banco reiterou a recomendação de outperform para a holding e para Movida (MOVI3), JSL (JSLG3) e Vamos (VAMO3). Os analistas destacaram a desvalorização excessiva desses papéis no acumulado do ano, com quedas mais acentuadas que a média do mercado. A ação da holding caia 38,8%, Movida -43,8%, JSL -26,3% e Vamos -35%.
Os analistas do Itaú BBA listam as seguintes ações de Small Caps com potencial de crescimento para os próximos meses e anos:
1. Vamos (VAMO3) - Preço-alvo de R$11, potencial de valorização de 42,7%.
2. JSL (JSLG3) - Preço-alvo de R$12,29, superior ao preço atual.
A Vamos é vista como a top pick (preferida) e tem um preço-alvo de R$11, o que significa um potencial de valorização de 42,7%. No caso da JSL (a "segunda preferida"), o preço-alvo é de R$12,29, 29% superior ao preço atual.
A Vamos tem uma dinâmica de preços difícil, refletindo os problemas enfrentados no segmento de concessionárias e aluguel, mas que foram considerados circunstanciais, como os causados pelos atrasos no Plano Safra e restrições de crédito. A Vamos é um agente consolidador do grande e atraente mercado de concessionárias. A JSL é um papel que consegue combinar "raras vantagens competitivas", como capacidade de execução, retorno atrativo, taxa de crescimento elevada e grande mercado endereçável. A JSL tem um retorno sobre o capital investido (ROIC) próximo aos 16%. No entanto, está menos descontada que a Vamos.
A ação da JSL teve desempenho superior em 2023 e é a subsidiária da Simpar que tem sido a mais resiliente até agora em 2024. Para as outras duas subsidiárias, apesar da manutenção da recomendação, os analistas do Itaú BBA veem um cenário mais desafiador. Para a Movida, o preço-alvo está em R$8, o que significa potencial de valorização de 28,2%. Para a holding, o valor R$7,50 dos analistas do Itaú BBA é 35,7% superior à cotação atual.
A preocupação com a Movida é sobre o cenário incerto para o segmento de seminovos, mas reconhece que a empresa tem feito mudanças na gestão. Por outro lado, há uma preocupação pelos desafios no mercado de OEM (quando as peças são fabricadas por outras indústrias e integram o produto final da montadora como um produto original) e os preços de revenda. O poder de ganhos da empresa foi ofuscado pela volatilidade contínua nos preços dos automóveis, o que até agora resultou em taxas de depreciação mais elevadas (na revenda).
Já em relação à holding, a avaliação é que as ações da empresa estão "esquecidas" pelos investidores e por isso vão demorar mais a se recuperar, mesmo que as subsidiárias sem ações listadas na B3 (Automob, CS Infra e Ciclus) apresentem bom crescimento. Temos percebido que os investidores não olham para as subsidiárias privadas do grupo quando avaliam o valuation de SIMH3, o que, em nossa opinião, é injustificado dado que alguns destes ativos têm crescido rapidamente.
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