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Marcha do Orgulho, que aconteceu em Atenas, reuniu milhares de pessoas que exigiram mudanças sociais verdadeiras após a aprovação da lei que permite o casamento homoafetivo. Cerca de 5.500 pessoas se concentraram na praça Syntagma, sob o lema "Uma lei não basta". Os organizadores ressaltaram que essa lei histórica é o resultado de anos de trabalho árduo para conseguir uma legislação protetora para as pessoas LGBTQIA+ na Grécia, mas uma mudança social verdadeira não acontece apenas porque um governo aprovou uma lei. Eles destacaram as limitações das diferentes leis sobre a comunidade LGBTQIA+ e os obstáculos à inclusão social que os membros desse coletivo enfrentam sistematicamente em áreas como família, trabalho, esfera pública, saúde e educação. A lei que legaliza o casamento igualitário e a adoção de crianças por casais gays foi uma iniciativa do governo conservador, apesar da oposição de vários ministros e da Igreja Ortodoxa. Quando a aprovação da lei por ampla maioria foi anunciada, dezenas de pessoas se reuniram em frente ao parlamento em um ambiente de festa. As associações de defesa dos direitos LGBTQIA+ afirmaram que se tratava de uma votação histórica. O partido Nova Democracia (ND), no poder desde 2019, considerou que a decisão poderia prejudicar a direita nas urnas. No entanto, o ND foi o mais votado nas eleições europeias do último domingo, com 28% dos votos. O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, ressaltou, no entanto, que os resultados não foram tão bons quanto ele esperava. Em entrevista à Bloomberg TV, ele disse que reformas sociais como a regularização do casamento homoafetivo haviam "desagradado alguns eleitores tradicionais".
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