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Mercado hostil, masculinizado e focado em sexualização: mulheres relatam dificuldades para produzir funk em SP

Creditos: G1

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música funk em São Paulo enfrenta desafios, especialmente para as mulheres que desejam produzir e cantar. A produtora e DJ Dayeh afirmou que o acesso e as condições para as mulheres cantar melhoraram, mas ainda enfrentam dificuldades, como produtores que não valorizam as letras limpas e a pressão de cantar canções que não são autênticas. A DJ Lorrany também compartilhou suas experiências de ser uma DJ feminina em um ambiente masculinizado e as desvantagens que enfrenta.

    A MC Bibi Drak contou que ela escreveu a letra da música "As Mais Top" anos atrás, mas não conseguiu gravá-la porque era "limpa" e sem palavrões ou descrições de relação sexual. Ela ainda mantém o funk como um hobby e trabalha em um emprego fixo para se sustentar.

    A Dj Dayeh começou sua carreira tocando hip hop em festas e eventos, mas migrou para o funk após a pandemia. Ela passou a maior parte do tempo ouvindo música e estudando os ritmos do funk durante o confinamento. A bruxaria, um movimento que surgiu dos bailes funk da Zona Sul de São Paulo, também teve um impacto significativo na cena musical.

    Ao tocar em festas, Dayeh enfrentou desafios como a falta de espaço para mulheres e a presença de um ambiente masculinizado nos estúdios de produção. Ela usou as festas como moeda de troca para ter aulas de produção com DJs de funk.

    A DJ Lorrany, que toca em festas mais focadas no público LGBTQ+, também enfrentou desafios na indústria musical. Ela afirmou que é mais difícil para mulheres e pessoas LGBTQ+ se inserir no mercado e receber convites para se apresentar.

    As meninas são categoricas em dizer que o problema não é o proibidão, mas sim a falta de maturidade de alguns produtores que não entendem que o que elas estão fazendo é profissional e não é para agradar alguém. Elas desejam não ser obrigadas a cantar canções que não são autênticas e que não representam suas experiências e emoções.

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