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França está votando em eleições parlamentares de alto risco onde o partido anti-imigrante e eurocético de Marine Le Pen pode chegar ao poder em uma estreia histórica. A participação populacional nas eleições foi o maior em 45 anos com 59,4% dos eleitores comparecendo até as 17h em Paris, contra 39,4% em 2022. As previsões finais são de 68,5% de população votante. O direito está no poder da França e as eleições geraram interesse político nos cidadãos franceses. Há uma grande chance de eleição de um partido de extrema direita, algo que não acontecia no país há mais de 80 anos. A votação é para assentos na Assembleia Nacional. O partido de direita, Reunião Nacional, é favorito para ocupar um grande número, se não a maioria, das 577 cadeiras da assembleia, o que abriria espaço para Jordan Bardella tornar-se primeiro-ministro. O segundo turno das eleições ocorre em 7 de julho. Em 9 de junho, Macron, presidente, pediu a dissolução da Assembleia Nacional e foram divulgados os primeiros resultados de eleições para o Parlamento. O partido dele, Renascimento, teve 14,6% dos votos contra 31,4% do RN. Há chances de a manobra colocar o Renascimento em risco e deixar o partido enfraquecido no parlamento. Além disso, a França tem dois turnos de votação distrital e a grande participação pode potencializar a eleição em primeiro turno. Na última votação, houve cinco deputados eleitos deste modo e as projeções para este ano são 80. Além disso, a votação por procuração, na qual um francês autoriza outra pessoa a votar por ela, mais que dobrou. Foram 1 milhão de votos assim em 2022 e 2,6 milhões nestas eleições.
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