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nálises do Bank of America sugerem que as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) devem ser compradas, com um alvo de preço de R$ 47 para PETR4, representando um potencial de alta de 27%. Isso é devido a desenvolvimentos recentes na Petrobras que ajudaram a acalmar preocupações sobre governança corporativa, preços de combustíveis e dividendos. Os analistas consideram que as ações da Petrobras são uma "proteção" contra os problemas fiscais no Brasil.

    Entre esses desenvolvimentos, destaca-se o desfecho de litígios fiscais envolvendo o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) em condições muito favoráveis e manutenção da política de preços de combustíveis da Petrobras. Além disso, "mensagens fortes" foram transmitidas pelo governo e pela Petrobras em apoio à prospecção para exploração na Margem Equatorial, uma área com enorme potencial para descobertas de petróleo no Rio Grande do Norte ao Amapá, mas também imensos desafios socioambientais.

    Os analistas esperam que a Petrobras continue apresentando retornos atrativos este ano, mesmo em cenários que considerem movimentos de M&A na Refinaria de Mataripe (RLAM). Eles estimam que o Fluxo de Caixa Livre para o Acionista (FCFE) atingirá 20,9 bilhões de dólares (yield de 23%) e 13,3 bilhões de dólares (yield de 15%) para 2024 e 2025, respectivamente. Eles também atribuem uma alta probabilidade de que os R$ 22 bilhões restantes na reserva de remuneração de capital sejam pagos como dividendos ainda este ano.

    Na Bolsa de Valores B3, as ações PN subiam 1,54%, a R$ 37,66, e os papéis ON avançavam 2,17%, R$ 39,95.

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