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Vereador de Francisco Beltrão é preso suspeito de desviar dinheiro de clube recreativo e atacar casas de conselheiros com coquetel molotov, diz polícia

Creditos: G1

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vereador Inhoatto foi preso em relação aos atentados na madrugada de 25 de maio. Ele coordenou os atentados horas antes de uma assembleia que tinha como pauta os atos da atual diretoria e prestação de contas. Câmeras de segurança flagraram as explosões. Além disso, um homem de 34 anos, prestador de serviços terceirizado do clube, também foi preso temporariamente. A polícia cumpriu seis mandados de busca e apreensão, incluindo no gabinete de Inhoatto na Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão. As investigações apontam indícios de ameaças, extorsões e outras ilicitudes. A defesa de Inhoatto afirma que ele se declara inocente e os advogados vão se manifestar após ter acesso aos autos. O Conselho de Ética da Câmara disse que apesar de um dos detidos exercer o cargo de vereador, não há nenhuma ligação entre a investigação em tela com a função parlamentar. O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) afirmou que Inhoatto se filiou ao partido em abril de 2024 e que \"serão adotadas todas as providências pelos meios legais do partido com encaminhamento à Comissão de Ética\".

    As residências de dois membros do Conselho Deliberativo de um clube recreativo foram atingidas por meio de arremesso de artefato explosivo na madrugada de 25 de maio. As ameaças já vinham acontecendo anteriormente por meio de aplicativos de mensagens. Os sócios do clube disseram que questionavam as ações da Diretoria Executiva, principalmente em atos de transparência na execução de serviços, aquisições de materiais, insumos e prestação de contas. A assembleia geral foi realizada naquela tarde, aprovando uma auditoria no clube.

    Durante a assembleia, foram apontadas suspeitas de desvio de dinheiro do clube: mais de R$ 92 mil foram gastos com tintas e materiais de pintura para uma área de 1.200 m², mais de R$ 39,5 mil foram gastos com a compra de 573 m² de porcelanato, mas apenas 280 m² receberam revestimento e o restante do material não foi encontrado no estoque; mais de R$ 35,5 mil foram gastos com a compra de uniformes, mais de R$ 60,3 mil foram gastos com artefatos de cimento e mais de R$ 19,3 mil foram gastos com pagamento de duplicata para pessoa física sem comprovação fiscal e para função e ou serviço não informado.

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