O
relator do caso, ministro Edson Fachin, argumentou que o Plano Nacional de Educação (PNE) deve ser claro sobre a erradicação de todas as formas de discriminação, incluindo discriminações de gênero e orientação sexual. Fachin votou para reconhecer a obrigação das escolas de combater discriminações por gênero, identidade de gênero e orientação sexual, além de bullying e discriminações em geral de cunho machista e homotransfóbicas.
Os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso acompanharam integralmente a posição do relator. Os ministros Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, André Mendonça e Flávio Dino entenderam que as escolas devem atuar para combater as discriminações, mas fixaram que isso deve ocorrer de acordo com orientações pedagógicas e com a "adequação do conteúdo e da metodologia aos diferentes níveis de compreensão e maturidade".
O ministro Nunes Marques divergiu, votando para rejeitar a ação, considerando as diretrizes do PNE constitucionais. Marques entendeu que o tema é de competência dos Poderes Executivo e Legislativo.
A sigla LGBTQIA+ representa a comunidade LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgénero e Queer ou Questionando).
O ministro Edson Fachin afirmou que proibir que o Estado fale sobre a diversidade de gênero e orientação sexual é inviável e atentatório ao princípio da dignidade da pessoa humana.
Erika Hilton, uma defensora dos direitos LGBTQIA+, afirmou que defender a agenda LGBTQIA+ é um projeto de democracia.
Ver notícia completa...
Mercado Hoje
Dolar
R$ 5.6563
-0.07%
Euro
R$ 5.9856
-1.01%
BITCOIN
R$ 354.736,00
-0.35%
METANO
$0.000279
-2.3377%