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processo envolveu Antônio Claudio Alves Ferreira, acusado de crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado qualificado pela violência e grave ameaça, e uso de substância inflamável contra o patrimônio da União, causando considerável prejuízo à vítima. O processo foi julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) e teve como principal acusador o ministro Alexandre de Moraes, que propôs uma pena de 17 anos de prisão. Outros ministros, como Flávio Dino, Dias Toffoli e Edson Fachin, defenderam uma pena menor, de 15 anos. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também votou pela condenação, mas apenas em quatro crimes. O ministro Moraes afirmou que há um "robusto conjunto probatório" contra Ferreira e que ele foi preso após fazer registros dentro do Palácio do Planalto e participar de acampamentos montados em frente ao QG do Exército, onde passavam pessoas que defendiam intervenção militar, que é inconstitucional. O julgamento de Ferreira ocorreu no plenário virtual do STF, quando os ministros inseriram seus votos no sistema eletrônico da Corte. Durante interrogatório, Ferreira confessou que danificou um vidro para ingressar no Planalto e que, em razão da reação dos órgãos de segurança, resolveu danificar o relógio histórico e rasgar uma poltrona, os quais estavam na parte interna do prédio e, após, jogou um extintor nas câmeras. A defesa dele pediu sua absolvição ao Supremo. Até agora, o Supremo já condenou 224 pessoas pelos ataques às sedes dos Três Poderes.
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